Mitos novos e hábitos perenes na comunicação

Alguém ai tem dúvidas de que a XP tem sólida imagem de organização moderna, jovem, atual, ou qualquer outro adjetivo (fica a seu critério) 100% oposto a vetusto, tradicional, conservador?

Empresa, portanto, digital.

Como se houvesse essa coisa de empresa digital. Ou de empresa analógica.

Ou pessoas uma coisa ou outra.

As empresas continuam a ser empresas.

As pessoas continuam sendo pessoas, de carne e osso, às vezes analógicas, às vezes digitais.

Por que isso tudo?

No calor do Corona vírus, a inquestionavelmente moderna XP veicula nos jornais de 15 de março, um maravilhoso anúncio de página inteira, para dizer aos clientes que para mantê-los informados, criou o “Morning Call”, um boletim que estará diariamente, às 8:30h da manhã, onde? Nas rádios BandNews e CBN.

Isso: no rádio!

Mas o rádio não tinha morrido?

E não é verdade definitiva que “ninguém mais lê jornal”?

A direção da XP, nesse caso, tem dinheiro sobrando e resolveu queimá-lo numa mídia morta e num veículo secreto, sem leitores…

Claro que a empresa vai continuar usando intensamente os seus muitos outros canais de comunicação.

Há pessoas que viram o anúncio nos jornais e ouvirão os boletins da XP no rádio. Há os que tomarão conhecimento das mensagens replicados em seu site ou por algum meio digital. Há muitas que serão atingidas nos jornais, no rádio e nas mídias sociais.

O conceito de cobertura e frequência continua valendo.

Mas fiquem todos muito certos de que não vai cessar o blá-blá-blá de que os tempos são outros, as pessoas agora são todas digitais, de que os meios de comunicação offline morreram e apenas se esqueceram de se recolher ao túmulo.

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