O Executivo e seus desafios.

executivo e seus desafiosCriatividade, linguagem clara e inspiradora, entregar produtos e serviços da empresa com nível de excelência. Estas são apenas 3 das 67 competências que um executivo precisa ter desenvolvido em sua carreira, segundo Sérgio Avenbach, presidente da Korn/Ferry para América do Sul.

Ele aponta, em entrevista para o Valor Econômico, em 13/03/2014, que através de estudos realizados pela empresa, identificou-se 19 características que podem prejudicar fortemente a carreira deste profissional. Ele diz: “Quando o trem perde o rumo, segue-se a tragédia”.

Se analisarmos as 10 principais atitudes que podem prejudicar a carreira do executivo, segundo a Korn/Ferry International, encontraremos:

1) “Supergerenciar” ou “microgerenciar”

2) Viver na defensiva

3) Depender  de apenas uma habilidade

4) Não ser estratégico

5) Apresentar deficiências em competências-chave

6) Errar na escolha da equipe

7) Demonstrar falta de compostura

8) Não desenvolver o espírito de equipe

9) Ter ambição exagerada

10) Ser insensível aos outros

Podemos afirmar que em 6 entre as 10, estamos falando de relacionamento com outras pessoas. É certo que por trás da redoma de um executivo, mora um SER HUMANO, com todas suas incertezas, medos e ansiedades. Uma reflexão contínua sobre quais são as barreiras que lhe impedem de atingir seus objetivos, quais são seus pontos fracos e quais são os hábitos e padrões que necessitam ser mudados já lhe ajudam no processo de aprimoramento.

Vamos voltar à questão de relacionamento. Entre as 3 competências para o sucesso de um executivo, todas estão diretamente ligadas ao relacionamento entre pessoas. Linguagem clara e motivadora para que seu time tenha compreensão clara de seus objetivos.

Entregar produtos e serviços com excelência também faz parte do processo de motivação e engajamento de sua equipe. Em um estudo produzido pela Futurestep, uma empresa Korn/Ferry International, em Junho de 2013 sobre o impacto da inovação no recrutamento e gestão de talentos, percebe-se que além de trabalho flexível, o contato e comunicação da equipe de liderança e compartilhamento de estratégias estão entre os que geram maior impacto para engajamento dos profissionais – em resumo – o sentimento de fazer parte da equipe e ser reconhecido é bastante estimulante.

Impacto Metodos Inovadores para engajamento

Steven Johnson, em uma palestra proferida no TED (Conferências sobre Tecnologia, Entretenimento e Design) chamada “Where Good Ideas Come From”, entre outros aspectos, bastante interessantes sobre o processo de criatividade, menciona que ideias inovadoras não vêm de um momento solitário, mas da troca de informações entre pessoas, por exemplo, aproveitando horas em um café. O ambiente fora de sua sala poderá estimular ainda mais a troca de ideias com outras pessoas e a conversa sobre seus desafios.

Vale refletir agora, como você está se relacionando com sua equipe?

 

O que não controlamos, acaba por nos controlar.

Stakeholders

Qual será sua escolha?

Você já reparou que toda vez que você faz planos, existe sempre uma dose de incerteza que faz com que você simplesmente deseje que tudo corra bem, mas que no fundo, condena seu plano a uma margem desconfortável de insucesso?

Você quer viajar no fim de semana. O tempo tem que ajudar. Ninguém pode ficar doente (nem o cachorro). As estradas não podem ser interrompidas por manifestações. Seu (sua) chefe não pode surtar. Os filhos não podem ser convidados para aquela mega balada de sábado à noite ou um boletim ruim não pode simplesmente aparecer na sexta. Isso sem contar o carro, o cunhado, uma gripe mal curada ou uma dorzinha de dente.

Todas essas intercorrências são tão prosaicas e banais mas qualquer um que já tenha sucumbido a uma delas, sabe que elas acontecem e podem chegar quando você menos espera. Aprendemos até a colocar o sucesso de nossas empreitadas nas mãos de outros para que não nos frustremos quando um insucesso ocorrer e “Se Deus quiser, tudo dá certo”.

Na prática, é possível minimizar o risco de ocorrência desses fatores externos ou pelo menos controla-los mais de perto. De um lado, pensar nas barreiras mais comuns e criar contingências para elas é uma excelente medida. Fazemos isso quando levamos o carro para uma revisão preventiva, fazemos um check-up, checamos a previsão do tempo e preparamos as pessoas para que saibam e colaborem com nossos planos. De todas essas medidas, a mais difícil é certamente a última. Gente é complicado.

Stakeholders

Todas as outras variáveis, mesmo as climáticas, são razoavelmente previsíveis, podem ser contingenciadas com algum grau de certeza e podem garantir o sucesso de seus planos para o fim de semana ou de um grande projeto a ser implantado na sua empresa. Mas, como diria Caetano, “Gente é outra Alegria”.

Não basta só dar ciência a elas sobre um projeto novo ou uma nova ideia que deva ser implantada. É preciso envolver, ouvir, ter certeza de que você foi compreendido em sua intenção e na escolha do caminho proposto e sobretudo, obter delas a colaboração e o compromisso sobre o sucesso do projeto.

E é nesse ponto que as coisas se tornam mais complexas. Ao mesmo tempo em que um projeto é implantado graças ao trabalho de um time bem formado e eficaz, montá-lo, treiná-lo, envolvê-lo e gerenciá-lo é a tarefa mais importante de quem pretende implantar um projeto, de qualquer tamanho ou natureza.

Uma pesquisa disponível em www.pmsurvey.org aponta alguns fatores comuns para o insucesso, que em última análise, são comuns para projetos de qualquer tamanho.

Gerenciamento Projetos Organização

Na resposta dos próprios líderes, a Comunicação é o terceiro item mais importante, responsável por 40% dos fracassos. Mas se olharmos bem, vamos perceber que todos os itens apontados estão fortemente ligados à comunicação e à interação entre as pessoas envolvidas direta e indiretamente no Projeto.

Outro dado relevante da mesma fonte aponta a Comunicação como a principal deficiência dos gestores de projetos, com 41,8% das menções (pmsurvey.org – 2012).

A pergunta é inevitável: onde estamos falhando?

Para mim, começamos errando a classificação. A comunicação não é uma ferramenta que se usa ou não segundo um receituário pré-programado. Comunicação é o meio no qual todo o processo de gestão de projetos se desenvolve. Trata-se de uma das missões críticas de qualquer projeto, sem a qual, não se cumprem prazos, não se analisam riscos, não se cumprem orçamentos e principalmente, não se atinge metas.

Quanto tempo você tem dedicado ao diálogo com seu time de projetos, com seus pares e com seus chefes? Qual o esforço que você tem feito para garantir que todos esses stakeholders tenham a noção correta e clara dos objetivos, do estágio atual e do esforço requerido para que o time atinja seus resultados? Qual o feedback que você tem dado a todos eles? Como você mede sua eficácia em comunicação?

Para responder a essas e outras perguntas críticas sobre Comunicação em Gestão de Projetos, sugiro o link abaixo. Será uma boa maneira de obter instrumentação sobre o tema: https://www.perceptamkt.com.br/gestao-de-projetos/

NameTag day, dia do crachá ou humanização?

NameTag dayNo dia 1/06/2013, “New York City” faz o NameTag Day – é um evento para estimular as pessoas a utilizarem um tag com seu nome ao andar pela cidade. Lembrei-me da época de criança, quando íamos às excursões pela escola e tínhamos que estar identificados para não nos perdermos.

O objetivo desta ação é fazer com que as pessoas interajam espontaneamente, quebrando uma barreira inicial e fortalecendo o elemento humano da experiência.  No museu, eu deixava de ser a menina loirinha travessa que corria pelos corredores, tinha muito mais peso quando a professora chamava meu nome – Claudia, não corra! O mesmo acontece quando somos servidos por um garçom no restaurante, parece que ficamos mais próximos a ele, quando reconhecemos que ele tem um nome. E o inverso também é verdadeiro, quando chegamos em um local público e somos reconhecidos pelo nome, saímos inconscientemente do patamar de reles indivíduos para uma posição de destaque.

 Texto 3 Meninas NameTag

Dizem que é uma estratégia de quebra-gelo, mas eu diria que é muito mais que isto. Por exemplo, dos mais de trezentos alunos que tenho semestralmente, saber o nome da Bruna, do Bruno, do Diego, da Karina, do Luis, do Leonardo, da Mariana, do Rogério, do Fábio, da Chantal, da Elaine, e de tantos outros é importante tanto para mim como para eles. A relação fica mais estreita, eles saem da grande massa, além do nome vem rosto, vem sentimento, vem tanto as dificuldades como as contribuições para as aulas.

Esta é uma realidade do nosso dia-a-dia e percebemos que os cidadãos norte-americanos querem vivenciar mais esta experiência. Se as pessoas gostam disto, podemos explorar cada vez mais este lado personalizado na relação empresa-cliente. Fazer com que a relação fique mais humanizada e afável. Tratar cada pessoa pelo seu nome, dar um sorriso, ser cortês, tirá-la do atendimento padrão – Pois não, senhor?  – Para, – Olá Fernando, o que você precisa? Fazer com que a relação entre marca e consumidor seja mais espontânea, diminuindo as distâncias e fortificando o lado humano do processo de atendimento e vendas. Vamos humanizar nossas relações. Fernando, o que você acha desta ideia?