Investimentos em ESG favorecem reputação e resultado financeiro

Reputação e as Finanças
Companhias com atenção a meio ambiente, impacto social e boa governança são bem-vistas por seus públicos, desde consumidores até investidores

Os valores definidos pela já famosa sigla ESG estão ganhando espaço na reputação corporativa e rendem pontos nos mais diferentes stakeholders, ou públicos de interesse das companhias. Afinal, nem só de consumidores vivem as empresas, cujos destinos podem ser influenciados por comunidades vizinhas, por funcionários, fornecedores, bancos, governos e investidores. E os investimentos reais feitos pelas empresas para se inserirem com franqueza na realidade que as cercam não estão passando despercebidos.

Entretanto, o movimento ainda é mais bem avaliado fora do que dentro das empresas. Pesquisa recente realizada pela EY Brasil indica que os donos do dinheiro miram ESG para decidir destino de investimentos, inclusive no Brasil. O estudo foi feito com 1050 líderes financeiros seniores nas empresas e 320 investidores ao redor do mundo.

Entre os últimos, 99% usaram divulgações ESG das empresas para apoiar suas decisões. Além disso, embora 80% dos investidores digam que muitas empresas não conseguem articular adequadamente justificativas para investimentos de longo prazo em sustentabilidade, 78% acreditam que empresas devem investir em ESG mesmo com redução de lucros no curto prazo. Mas só 55% dos líderes financeiros creem que suas empresas devem abordar questões na área – principalmente porque, segundo 53% deles, as empresas enfrentam pressões de ganho de curto prazo.

Segundo a EY, investidores afirmam ter dificuldade em obter relatórios e insights baseados em dados para justificar suas decisões e avaliações sobre crescimento e perfil de risco das empresas, principalmente porque, segundo 76% deles, as empresas são seletivas na escolha de informações ESG fornecidas, o que desperta questionamentos sobre greenwashing (quando o discurso é superior ao resultado real) e sete em cada dez falham em criar relatórios mais aprimorados.

De acordo com Claudia Bouman, especialista em reputação de marca e sócia da Percepta Marketing e Comportamento, “a conta fica mais fácil de fechar quando o quesito reputação entra em campo. O desafio é objetivar uma questão na maioria das vezes intangível. Trazer alguns elementos para a mesa, entre eles definição de valores e sondagens com públicos de interesse, podem ajudar. Encontrar formas de reportar investimentos e resultados com mais objetividade, também. Consultorias e serviços especializados na área podem ajudar a colocar tudo isso em perspectiva”.

O resultado já começa a se delinear, principalmente, no campo financeiro. Nos Estados Unidos, no ano passado, o Índice de Sustentabilidade Morningstar caiu menos do que o famoso S&P 500, 18,9% contra 19,4%. Em escala global fundos ESG atraíram fluxos até de fundos mais amplos, conforme dados da Refinitiv Lipper. ESG representou 65% de todos os ETFs europeus em 2022. Por aqui, o número de empresas listadas que assumiram metas de redução de impacto ambiental aumentou de 37%, em 2021, para 45% no ano passado.

Em uma pesquisa realizada pela Somatório para a Percepta, em fevereiro de 2022, por exemplo, sete em cada 10 executivos avaliam que a priorização da agenda ESG teve alto impacto em suas empresas. Além disso:

  • Destacam a grande importância reputacional da agenda ESG;
  • Reconhecem que a necessidade de integrar a agenda ESG às estratégias de negócios vem exigindo uma revisão sistêmica de diversos processos.

Ainda, em um exercício de autoclassificação do estágio atual de maturidade da agenda ESG de suas companhias, a maioria dos executivos admite a necessidade de aperfeiçoamentos, tais como:

  • Documentação de processos;
  • Definição de metas e KPIs;
  • Implementação de projetos de sustentabilidade;
  • Alinhamento com fornecedores e parceiros da cadeia de negócios;
  • E, principalmente, comunicação com stakeholders.

Comunicação essa que impacta diretamente na formação de imagem e reputação das empresas.

“O tema está na mesa. Os esforços em ESG serão mais recompensados na medida de sua estruturação e divulgação, principalmente baseados em metas concretas e previsões de resultados. Como certamente impactarão na reputação corporativa em todos os sentidos, pode ser um bom ponto de partida buscar ajuda para construir os pilares deste futuro”. Finaliza Claudia.

As Eleições acabaram

Negócios e Eleições
Como fica a reputação das empresas que envolveram seus nomes nas campanhas?

Agora que sabemos quem serão o Presidente, os Governadores o Congresso e as Assembleias, como serão os nossos dias seguintes às eleições?

Lula venceu, todos os empresários que apoiaram Bolsonaro de forma explícita não estão rindo de orelha a orelha como esperavam, certos de que teriam acertado na mosca e que suas empresas só teriam benefícios com a posição política que assumiram.

Mas não foi bem assim. Como não teria sido, mesmo que Bolsonaro tivesse sido o vencedor?

Fosse como fosse, mais ou menos metade dos eleitores que votou em Lula, de um jeito ou de outro teria (como tem) razão de sobra para falar mal daquelas marcas e dar preferência aos seus concorrentes, “cancelando” produtos, serviços e continuando uma guerra de versões que não tem data para acabar.

A nós, que nos ocupamos justamente de reputação de marcas e empresas, sempre pareceu uma decisão no mínimo desnecessariamente arriscada misturar política e negócios.

Afinal, as eleições passam, as posições políticas partidárias de cada um ficam. Mas todos – empresas, distribuidores e consumidores – continuarão a produzir, vender e comprar porque o mundo não parou de ter suas próprias necessidades, independente do governante.

Empresário que pensa a longo prazo faz muito bem quando evita assumir atitudes polêmicas, capazes de oferecer riscos, sobretudo quando envolvem e apaixonam muitas pessoas, num clima conflituoso como este que envolveu e envolve a população brasileira.

A reputação de uma empresa ganha e perde pontos em inúmeros pequenos e grandes fatos do dia a dia. Desde os mais evidentes como a sua propaganda ou a forma com que reage a manifestações que acontecem em organismos como o “Reclame Aqui” e Procons e mais modernamente sofre críticas nas redes sociais. Reputação depende, até, do respeito e da correção com que a empresa se relaciona com fornecedores e consumidores, assim como depende de se manter alheio, sem envolver a empresa de corpo inteiro em guerras políticas como esta em que o país está mergulhado.

Claro que todos podem e devem ter suas próprias convicções políticas e não deveria ser um problema expô-las em público. Assim como não faz sentido hostilizar mas atender bem, satisfazer tanto quanto possível, consumidores que tenham uma ou outra preferência política, religiosa, cultural ou de qualquer natureza.

As empresas, para além de serem operações privadas, cujo risco de sucesso ou fracasso é de responsabilidade exclusiva de seus acionistas, também prestam serviços à sociedade e por isso, devem respeitar as leis que regem sua atividade e suas relações com clientes e fornecedores sob pena de ampliar o risco sobre suas operações e perder mercado, prejudicando assim, os próprios acionistas, funcionários e seus clientes.

No ambiente empresarial, muitas vezes temos que recordar os ensinamentos de Darwin – mais do que estar certos ou errados sobre uma preferência política, é importante desenvolver a capacidade de se adaptar às mudanças de uma sociedade e entender o papel que cada empresa terá nesse novo cenário.

A empresa acredita que faz, mas sua reputação não diz isso.

Confiança Organizacional
Confiança é tudo: ter ou não ter.
Merecer ou não merecer.

Reputação se refere a como a empresa é percebida pelos seus diversos públicos de interesse – os stakeholders.

Desenvolver poucas ou algumas ações não necessariamente irá ampliar sua visibilidade e reputação. Há muito a ser feito.

A pesquisa sobre confiança da Consumer Intelligence Series 2022 da PwC mostra uma lacuna gritante na confiança entre as empresas, seus clientes e funcionários.

Segundo a pesquisa, 87% dos executivos acham que os consumidores têm um alto nível de confiança em seus negócios. Mas apenas 30% dos consumidores afirmam isso. Já em relação aos funcionários essa relação é menor, porém existente – 84% dos líderes empresariais dizem que a confiança dos funcionários é alta, em comparação com 69% dos funcionários.

São dois públicos prioritários para as empresas. Para aumentar a confiança desses públicos na empresa e, aumentar sua reputação, é necessário entender primeiramente – o que eles desejam? O que valorizam?

De antemão, a pesquisa da PwC nos diz que a maioria dos funcionários quer ser bem tratada. Ser bem tratado acaba sendo um conceito amplo que poderíamos traduzir em algumas ações bem pontuais como:

  • Descobrir quais os comportamentos mais valorizados pelas pessoas com as quais trabalha. Não supor que sabe tudo ou o que pode ser mais importante para todos.
  • Dar significado ao trabalho da equipe
  • Envolver a liderança e a equipe para que possam juntos estabelecer os caminhos para atingir as metas individuais e da equipe.
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Sabe-se que toda a reputação começa de cima para baixo e de dentro para fora. A liderança precisa conhecer muito bem o que o seu time deseja, qual a cultura que se deseja construir e que todos compartilham.

O caminho para criar confiança entre os consumidores também passa por descobrir o que eles valorizam e o que desejam. Rever os processos internos e sua cadeia de valor para prestar um atendimento com excelência.

Alguns aspectos, inclusive, são abordados quando se fala em governança corporativa. Algo indiscutível, nos dias de hoje é que ESG é parte indissociável da reputação corporativa. E não desenvolver adequadamente estratégias nesse sentido pode acarretar mais riscos para a reputação empresarial.

Uma palavra-chave que pode ser incluída no processo de desenvolvimento da reputação empresarial é RELACIONAMENTO. Segundo o dicionário, todo tipo de relacionamento envolve convivência, comunicação e atitudes que devem ser recíprocas. O relacionamento será positivamente desenvolvido quando houver confiança, empatia e respeito.

Não é isso que se deseja? Confiança.

Melhorar a reputação e a confiança organizacional não é algo que se faz da noite para o dia, ou em três semanas, ou em três meses – é um processo de longo prazo, como todo bom relacionamento. E precisa ser revisto periodicamente. Os anseios dos funcionários e consumidores, hoje, poderão ser outros, amanhã. Como diz Zygmunt Bauman, hoje vivemos em um mundo fluido, em movimento.

No exigente ambiente de negócios atual, a preocupação com a Reputação da empresa vai muito além das ações de marketing e comunicação, embora esta última seja uma peça-chave no entendimento das expectativas dos stakeholders internos e externos, como da sua implantação e entendimento por parte de cada um deles.

Como dito acima, esse esforço não dará frutos da noite para o dia. Então por que não começar hoje?

Profissionais da saúde têm compaixão como equipamento de fábrica

Live Saúde
Num papo interessante, Paulo Curi, um administrador de sucesso na área de saúde, mostra como teorias complexas são postas em prática sem complicação

 “Não é privilégio de grandes estruturas organizacionais ter um hospital de prestígio, bem reputado, respeitado pela comunidade” – esse foi um dos pontos defendidos por Paulo Curi, cuja performance na área de saúde é altamente respeitada e que aceitou o convite da Percepta para participar de uma live realizada recentemente.

Mais do que ostentar o selo de uma de alguma prestigiosa Acreditação –por exemplo a da canadense Joint Comission Institute– o que vale é a consciência do administrador em relação ao valor da qualidade de A a Z em sua instituição, às vezes num centro mais distante.

“Quem não controla não administra” – lembrou Paulo Curi, ao falar do estabelecimento de metas e da análise de resultados. Nessa área, todos os detalhes contam. O atendimento, a qualidade do tratamento, as interações com o paciente e a família até o momento certo para a alta e o acompanhamento posterior. Tudo isso é fruto de treinamento, desenho de processos e atenção contínua.

Num determinado momento, ao serem abordadas as dificuldades eventuais no relacionamento de um hospital com os médicos, ele lembrou o clima de respeito com que esses profissionais devem ser tratados, e mencionou que tudo se torna mais fácil quando se reconhece que, via de regra, médico que é realmente médico tem coração e que, nesses casos, é como uma espécie de “equipamento de fábrica”, que torna tudo mais fácil.

Há detalhes simples, aparentemente óbvios que podem passar despercebidos nesse relacionamento.

“A vida de um médico não é simples. Ele às vezes termina uma cirurgia num hospital e sai às pressas para outra num outro hospital. Cada minuto conta. É preciso compreender uma coisa simples: o estacionamento tem que ser o mais perto e mais descomplicado possível. ”

Ajustados a tantas realidades de profissionais de perfis tão diferentes –enfermeiras, prestadores de serviços terceirizados, toda a gama de colaboradores que precisam compreender as peculiaridades de um setor tão especial e de forma especial, muito especial, clientes que chegam para um procedimento quase sempre dentro de um clima de tensão– a preocupação tem que ser sempre grande, para um relacionamento capaz de inspirar respeito e confiança.

A Percepta, que em sua atuação tem um foco especial em reputação, deixa um convite: vale a pena assistir a essa live – abaixo.

Reputação num estudo que não é assinado por uma consultoria verde-amarelo

Reputação de Empresas

E eu pensei que fosse coisa exclusiva deste país do jeitinho!

Num estudo recente da Harvard Business Review sobre reputação, há estas duas constatações que comprovam que o fenômeno não é verde/amarelo:

1.     O empresário conhece muito bem o quanto a boa reputação de sua empresa e suas marcas é importante e valiosa.

2.     Como não enxerga ameaças a olho nu, tende a relegar o assunto a um nível de prioridade bem remoto.

Ou seja, esse comportamento aparentemente absurdo é mais comum do que suspeitava, o que significa que faz todo sentido recomendar ao empresário brasileiro a leitura do estudo assinado por Robert G. Eccles, Scott C. Newquist e Ronald Schartz.  

Título: Reputação e seus riscos

Sub título: Identificar, quantificar e gerenciar os riscos à reputação de sua empresa muito antes que um problema aconteça.

Principais tópicos abordados:

Ativos intangíveis, tanto quanto o valor da marca em si e o “goodwill” representam algo como 70 a 80% do valor de mercado de uma companhia.

Ou seja: reputação é assunto crítico.

·       Certifique-se da real reputação de sua empresa junto aos públicos decisivos. Nem sempre é aquela que você imagina.

·       Avalie o desempenho de sua companhia nas várias áreas, não apenas as mais óbvias.

·       Cubra eventuais lacunas através do aprimoramento de categorias ou setores vulneráveis.

·       Monitore as alterações de expectativas dos vários públicos. Certos pontos antes aceitáveis podem ter deixado de sê-lo.

·       Tenha uma pessoa responsável pelo gerenciamento de riscos à reputação

Aplique esse processo e não apenas ampliará seu valor de mercado como atrairá clientes e funcionários leais, como melhorará o custo médio de seus produtos e se beneficiará de menores custos de capital.

Você pensa na jornada de compras do seu cliente?

Usar o chapéu de cliente vai ajudá-lo a traçar várias estratégias de comunicação e marketing.

Jornada do cliente

Você como cliente e sua jornada de compras

Quando pensamos em comprar algo, utilizamos várias fontes de informações para selecionar itens que farão parte da nossa escolha. Por exemplo, ao fazer uma reforma da casa, para decidir sobre o tipo de piso, a melhor tinta, as cores ideais e as melhores marcas a serem escolhidas, você consulta blogs de decoração, lê revistas sobre arquitetura, decoração e construção, consulta arquitetos e decoradores, fala com engenheiros, empreiteiros, pedreiros, amigos e até a tia Cotinha que acabou de terminar uma reforma.

 

Ao fazer essa busca, se você se deparar com uma marca sendo recomendada por Jornada de compras do clienteinúmeras vezes, você passa a considerá-la em seu processo de avaliação. Nessa etapa, poucas opções farão parte de sua lista. Coloca-se na balança tanto o que se oferece, como o que se espera em relação ao desempenho do produto, serviços e benefícios, incluindo também toda a relação pregressa que já teve com essas marcas.

 

No processo de decisão, você fará uma comparação entre as possibilidades de marcas, considerando aspectos tangíveis e intangíveis – racionais e emocionais. A forma como recebeu informações sobre os produtos, como o vendedor o atendeu, a facilidade para encontrar o que estava procurando no site, nas redes sociais, a relação custo e valor percebido dos produtos.

 

Agora, você empresário pense: Como você pode estar presente em todos os momentos da jornada de compras de seu cliente?

 

Lembre-se de que a cada interação que sua marca tem com um prospect ou cliente é um momento da verdade – seja no ponto de venda, no seu e-commerce, nas redes sociais, nas mídias de massa, por meio de um vendedor ou influenciador – não importa se é digital, presencial, ou quando se depara com um anúncio publicitário ou por uma recomendação. Destacar-se da concorrência é fundamental, desde o básico como prestar as informações e o atendimento adequado até uma inovação para encantar o seu target.

O objetivo é fazer com que cada interação ajude na construção da credibilidade e no posicionamento de sua marca.

 

Como está a presença da sua empresa na jornada de compras de seus clientes?

Deixe-nos saber um pouco mais sobre suas estratégias e quem sabe, poderemos torná-la mais inovadora.

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Descomplicando o Inbound. Os princípios e semelhanças com marketing de relacionamento.

Desmistificando o Inbound

Inbound e o Marketing de Relacionamento

O mundo dos negócios, de administração e de marketing é cheio de termos que vem como uma grande novidade, o “must” que todo excelente profissional deve conhecer senão corre o risco de ser dizimado pelos seus colegas. E o termo que se tem falado muito ultimamente, considerando o ambiente digital e de vendas, é “Inbound”. Vamos tentar lhe mostrar que esta tática de marketing não é tão complexa como parece.

Vamos começar pela definição. Segundo a Hubspot, empresa especializada na metodologia, “é uma forma de chamar a atenção de seu público com informação relevante”.

Lembro-me bem, quando iniciei meus estudos em marketing de relacionamento que Peppers & Rogers já falavam que na medida em que nos relacionamos com o nosso público, ele nos dá informações pessoais e a partir daí, podemos fornecer produtos, serviços e comunicação personalizadas e relevantes à sua necessidade.

O Inbound é centrado no consumidor. Para desenvolvê-lo, você necessita conhecer profundamente seu buyer persona, ou seja, a representação quase ficcional do seu cliente ideal, baseado em dados reais (dados demográficos, motivações, padrões de comportamento e desejos, como você pode resolver o problema deste comprador e quais as possíveis objeções no processo de vendas).

Como se faz isso?

1) Pesquisa com clientes – o que buscam? Quais os problemas e desejos? O que procura e como procura?

2) Análise do seu banco de dados- quem são e como pensam os seus clientes leais?

A partir destas informações, é possível criar conteúdos e ofertas relevantes para seu público, no momento que ele desejar. Qualquer semelhança com o que Peppers & Rogers falou, mera coincidência…

O Inbound passa pelas seguintes fases, você também verá algumas semelhanças com as fases de Aquisição (atrair, converter e vender), Ativação (fechar venda) e Fidelização (encantar).

Etapas do Inbound

Como pode ver, Inbound não é um bicho de sete cabeças que você não consegue dominar. Em breve, daremos mais detalhes das fases do Inbound e como otimizar suas ferramentas de comunicação para que sejam mais eficazes e ajude sua equipe de vendas a vender mais e melhor.

Por falar nisso, sua equipe de vendas e marketing tem clareza das características de seu “buyer persona”?

Caso queira mais informações sobre Inbound ou como vender mais e melhor, deixe seu comentário ou mande-nos um email: perceptamkt@percepmtamkt.com

Não se descuide da Marca na sua Cadeia de Valor

NegociacaoMuitas empresas não se dão conta que o relacionamento com fornecedores e parceiros é um processo fundamental para a formação de sua imagem. As empresas focam muito nas etapas ligadas ao atendimento ao cliente final e os processos de relacionamento com fornecedores recebem menos atenção como se fossem pouco importantes.

Um trabalho recente da Percepta foi o lançamento de um livro para um cliente e amigo. Auxiliamos na maioria das etapas para a colocação do livro no mercado – entre outras coisas a intermediação com livrarias. Este processo nos fez refletir sobre alguns pontos importantes no trabalho de consolidação de imagem das marcas – aqui saio do processo do livro e vou para as livrarias – parceiros fundamentais para autores e editores. Há outros, mas não vou tratar disto agora já que o tema é amplo e merece um post específico.

Este processo iniciou-se em outubro de 2014, com o objetivo de realizar o lançamento do livro que foi agendado para dezembro. Sucesso acima da média para a categoria, vendemos quase 80 exemplares em uma única tarde (no Brasil, este número é bem alto, considerando que a média é em torno de 25 exemplares para o lançamento de obras de autores ainda não consagrados).

Rapidamente falando, o processo para se colocar um livro à venda na rede de livrarias passa por cadastro da editora, cadastro do livro, envio dos documentos comprovando que a editora existe juridicamente (contrato, dados bancários etc); envia-se o livro em consignação e depois do evento a livraria faz o acerto de consignação – fácil não? Parece um processo claro e simples de ser seguido por qualquer pessoa de educação mediana. Nem tanto – por problemas burocráticos, as vendas realizadas em dezembro até junho ainda não haviam sido acertadas. Resultado: Meu cliente-amigo ficou extremamente frustrado com as livrarias e com suas equipes – Tudo por problemas de processos e comunicação. Pensando nisso e em como esse tipo de problema acomete as mais variadas relações entre entes da mesma cadeia de valor é que sugerimos alguns passos para evitar armadilhas comuns:

1) Planeje seus processos:  verifique a maneira como o trabalho é feito, identifique os processos críticos para o seu negócio, verifique as necessidades dos fornecedores e as necessidades internas. Estabeleça um fluxo que atenda ambos os lados e estabeleça prazos para cada etapa. Faça um mapa visual para que todos os atores deste processo saibam passo-a-passo o que fazer.

2) Estimule o contato pessoal: Muitas vezes um encontro pessoal ou por telefone pode eliminar vários problemas que podem surgir, além de aumentar a proximidade entre os parceiros. Caso isto seja impossível, estimule sua equipe a fazer e-mails menos telegráficos e mais explicativos.

3) Concentre as informações de uma operação em um único ponto: organizado e atualizado e com acesso para todos os envolvidos. O desgaste pode acontecer em razão de perguntas já feitas anteriormente e respondidas várias vezes. Com nosso cliente, o Departamento Financeiro perguntou recentemente qual a conta corrente e CNPJ da empresa para efetuar o pagamento dos livros, sem considerar que já havia sido feito um cadastro prévio com todas estas informações e emitida uma NF que continham estes dados. Pode-se questionar: Qual o nível de desorganização de sua empresa para fazer essas perguntas repetidas vezes? Será que alguém dentro daquela organização se dá conta da perda de tempo e produtividade que essa desorganização acarreta? Alguém imagina que esse desgaste impacta diretamente a imagem que fazemos dessa marca?

4) Reduza o custo por transação: Cada hora gasta a mais para solucionar o problema impacta na produtividade do Departamento e da Empresa como um todo, criando uma conta muito alta que trará perdas desnecessárias. Além disso, é preciso considerar os custos emocionais – que são aqueles decorrentes da sua relação com as pessoas envolvidas. Quanto mais tensa é a relação entre os elos da cadeia de valor, maior o custo emocional e maior desgaste em outras interfaces. Menores custos emocionais agregam valor à marca em todas as suas interações.

5) Estabeleça uma relação de confiança mútua: seus fornecedores-parceiros são fundamentais para o seu ciclo de geração de valor – se a relação estabelecida for positiva, naturalmente estarão mais próximos e consequentemente o fornecimento de seus produtos serão mais ágeis, fazendo com que seus clientes finais fiquem mais satisfeitos, aumentando o valor percebido de sua marca.

Repense a forma como sua empresa se relaciona com os seus fornecedores – você verá que eles poderão ser grandes embaixadores de sua marca!

O Executivo e seus desafios.

executivo e seus desafiosCriatividade, linguagem clara e inspiradora, entregar produtos e serviços da empresa com nível de excelência. Estas são apenas 3 das 67 competências que um executivo precisa ter desenvolvido em sua carreira, segundo Sérgio Avenbach, presidente da Korn/Ferry para América do Sul.

Ele aponta, em entrevista para o Valor Econômico, em 13/03/2014, que através de estudos realizados pela empresa, identificou-se 19 características que podem prejudicar fortemente a carreira deste profissional. Ele diz: “Quando o trem perde o rumo, segue-se a tragédia”.

Se analisarmos as 10 principais atitudes que podem prejudicar a carreira do executivo, segundo a Korn/Ferry International, encontraremos:

1) “Supergerenciar” ou “microgerenciar”

2) Viver na defensiva

3) Depender  de apenas uma habilidade

4) Não ser estratégico

5) Apresentar deficiências em competências-chave

6) Errar na escolha da equipe

7) Demonstrar falta de compostura

8) Não desenvolver o espírito de equipe

9) Ter ambição exagerada

10) Ser insensível aos outros

Podemos afirmar que em 6 entre as 10, estamos falando de relacionamento com outras pessoas. É certo que por trás da redoma de um executivo, mora um SER HUMANO, com todas suas incertezas, medos e ansiedades. Uma reflexão contínua sobre quais são as barreiras que lhe impedem de atingir seus objetivos, quais são seus pontos fracos e quais são os hábitos e padrões que necessitam ser mudados já lhe ajudam no processo de aprimoramento.

Vamos voltar à questão de relacionamento. Entre as 3 competências para o sucesso de um executivo, todas estão diretamente ligadas ao relacionamento entre pessoas. Linguagem clara e motivadora para que seu time tenha compreensão clara de seus objetivos.

Entregar produtos e serviços com excelência também faz parte do processo de motivação e engajamento de sua equipe. Em um estudo produzido pela Futurestep, uma empresa Korn/Ferry International, em Junho de 2013 sobre o impacto da inovação no recrutamento e gestão de talentos, percebe-se que além de trabalho flexível, o contato e comunicação da equipe de liderança e compartilhamento de estratégias estão entre os que geram maior impacto para engajamento dos profissionais – em resumo – o sentimento de fazer parte da equipe e ser reconhecido é bastante estimulante.

Impacto Metodos Inovadores para engajamento

Steven Johnson, em uma palestra proferida no TED (Conferências sobre Tecnologia, Entretenimento e Design) chamada “Where Good Ideas Come From”, entre outros aspectos, bastante interessantes sobre o processo de criatividade, menciona que ideias inovadoras não vêm de um momento solitário, mas da troca de informações entre pessoas, por exemplo, aproveitando horas em um café. O ambiente fora de sua sala poderá estimular ainda mais a troca de ideias com outras pessoas e a conversa sobre seus desafios.

Vale refletir agora, como você está se relacionando com sua equipe?

 

Após o Carnaval, começa o ano para os brasileiros? Reveja suas metas.

Já é de praxe dizer que o ano só começa depois do Carnaval. E como todo inicio de ano, fazemos planos e traçamos nossas metas. Vale agora rever tudo o que você prometeu que iria fazer no inicio de Janeiro.

Planejamento 2014

A dieta, os exercícios, um novo curso, um novo emprego, ganhar mais dinheiro, ter filhos, se formar, casar – enfim, quando você traçou suas metas para o ano de 2014, você tinha 12 meses pela frente – agora, só lhe restam 10 – ou melhor, 9 se você eliminar o mês da Copa do Mundo de seus planos. Ou se os jogos da Copa fizerem parte do planejamento, aí sim, você tem que correr! 

Veja bem, não estou querendo ser pessimista e colocar você de baixo astral, logo no inicio do ano. Apenas quero que você consiga realizar seus planos. Como uma revisão de planejamento que a maioria das empresas fazem – é momento de você rever seus planos. Então, mãos à obra:

1) Reavalie seus objetivos: certifique-se que os objetivos que você definiu são aqueles que você realmente deseja alcançar ao longo deste ano. Selecione os mais importantes para você e estabeleça um equilíbrio entre os vários setores de sua vida (financeiro, familiar, educacional, espiritual, pessoal).

2) Trace suas metas: avalie se realmente as metas estipuladas são capazes de serem cumpridas até o final de 2014. Pondere se elas são desafiadoras e ao mesmo tempo possíveis de serem atingidas. O desafio move as pessoas para frente, porém não pode ser paralisador. Dentro de cada meta, estabeleça o prazo – com dia e mês que terá isto realizado. 

3) Estabeleça seu plano de ação: dentro do cronograma, priorize quais são as etapas e passos necessários para você conseguir o que deseja. Verifique se necessitará de recursos para atingir seus objetivos – por exemplo: se você deseja ser fluente em inglês, necessitará de recursos para contratar um professor ou um curso.Projeto de Vida

4) Monitore e faça revisões periódicas:  verifique se realmente você está trabalhando na realização de seus objetivos. Foco é o grande segredo! Para aqueles objetivos mais difíceis, quebre as metas em metas menores para que você vá trabalhando sucessivamente e não se perca em desânimos pontuais. Lembre-se: comemore muito quando tiver alcançado um objetivo.

5) Tenha um técnico-confidente: confie em alguém para ser seu “coach”, ou melhor, seu técnico. O técnico irá fazer com que você não saia do seu foco, dando apoio e encorajando você a manter sua motivação para trilhar seu plano de ação e concretizar seus sonhos. Neste caso, você poderá optar por um “Coaching” profissional ou mesmo por uma pessoa amiga e próxima que conheça bem os seus mecanismos de fuga (não fique chateado, todos nós temos um…).

Por último e não menos importante: Comece a agir! – esta é a melhor parte de um planejamento!

Feliz novo ano!